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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mulheres



Recebi um email agora sobre as mulheres. Entre elas as famosas. Mas o intuito do email era nos fazer enxergar a beleza da mulher forte, que traz no rosto as marcas de cada dia, que não tem vaidade porque suas lutas não as deixam ter. Sofrem para criar os filhos, porque muitas vezes mesmo casadas o fazem sozinhas. Dessas existem aos milhares. É sofrido porém valoroso.



Mas senti um iceberg de tristeza me inundando a cada mulher valente e forte que os slides iam me mostrando. Era tanto sofrimento estampado em seus rostos. Isso tudo para creio eu fazer com que amemos cada vez mais a nossa vida de uma forma intensa e com a certeza de que os nossos problemas se tornam nada comparados aos delas. É triste.


Mas da uma impressão de que se não sofremos como elas não temos o valor que elas tem.


Já ouvi muita gente dizer: “eu com a sua idade ia pro sol quente na roça...bla bla bla...”


Nunca ninguém morreu por trabalhar, concordo. Mas se eu não preciso me matar hoje e ser uma daquelas mulheres dos slides parece que não batalho pelo que quero. Ai sei la, existe uma cobrança muito forte. Com 13 anos comecei atrabalhar, fui babá, amava o que fazia e tenho muito orgulho do que fui. Mas muita coisa mudou de la pra cá.


Terminei a faculdade e daí?


Sempre vem um bombardeio de perguntas tipo: “vc já passou na oab” "não eu não prestei o “exame da ordem”. Nem sei quando vou prestar. Estou prestando alguns concursos públicos."


“Ah é?” e fazem uma cara que parece que não to nem aí pros 5 anos que passei na faculdade.


Cada um tem seu tempo. Cada um sabe o que faz com a sua vida. Não preciso ser uma mártir pra ter valor. Faço tanta coisa no meu dia a dia que imagino que tenha muita gente com emprego fixo que não faz.


Apenas fica pulando do orkut pro msn, agora esse tal de twiter e trabalhar mesmo quando sobrar um tempinho.

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